O gato subiu no telhado

Lula defende "democracia" de Hugo Chaves

Caros palpiteiros,

Apesar de aparentemente insistir que não deseja partir para mais uma reeleição, o presidente Lula começa a deixar sinais que indicam o contrário.

Ao defender veementemente seu colega e doido Hugo Chaves, após o episódio em que o Rei Juan Carlos da Espanha bradou um cala-boca ao "imperador" bolivariano, "nosso Guia" - como diz Élio Gáspari, deixa claro que mais uma vez está agindo dissimuladamente.

O barbudo-mór deste país, chegou ao disparate de afirmar que na Venezuela "o que não falta é discussão" e que "pode-se criticar Chaves por qualquer coisa, menos por falta de democracia".

Declarou ainda o inculto presidente, que na Venezula "já houve três referendos, três eleições não sei para quê e quatro plebicitos..."
E pra fechar com chave de ouro seu festival de asneiras, o ex-sindicalista-mór "acusou" o Reino Unido de manter no poder a ex-primeira Ministra Margaret Thatcher de 1979 a 1990, sem que ninguém da imprensa criticasse isso.

O iletrado ocupante do Palácio do Alvorada, ignora que no Reino Unido é uma monarquia parlamentarista, onde o governo pode ser trocado a qualquer tempo.

Ignora o Sr. Lula, que o doido Hugo Chaves quer alterar a Constituição para perpetuar-se no poder, sendo que isto é só o que lhe falta fazer, pois têm sob seu controle todo o Congresso Nacional.

Hugo Chaves fechou (e estatizou) a principal emissora de TV do país, reprime toda a mídia, controla os sindicatos e agora passará a controlar também o Banco Central.
Este sim é o sonho de Lula!
E às favas com a democracia.

Lula diz que não quer sua reeleição, mas seu amigão dos tempos do sindicato, Devanir Ribeiro, apresentará emenda à Constituição para um terceiro mandato.

Lula afirma que não quer, mas não desautoriza quem diz que quer!

E como ainda não consegue reprimir toda a mídia como faz seu colega do norte, age às escuras, nos bastidores, expurgando quem diverge das ações e dos dados do Governo. Vide o que foi feito no IPEA, onde quatro pesquisadores do órgão foram afastados por não se alinharem com o pensamento dos novos dirigentes, colocados pelo Governo lá.

Vale ressaltar que boa parte da mídia, principalemente a televisiva, é docemente favorável a Lula, e minimiza (quando não omite!) tudo que é possível do governo.

Sendo assim, nosso guia caminha à espreita rumo ao terceiro mandato, não sem antes haver uma campanha "espontânea" e "cívica" em favor da reeleição.
Uma coisa é certa: ele terá o apoio incondicional de Hugo Chaves.

Enquanto isso não acontece, Lula continuará vomitando suas asneiras mundo afora.

Por que não te callas, Lula!
Miguel Izidoro

Taça das bolinhas é trofeu à incompetência

Um atestado de improbidade coletiva

Amigos palpiteiros,

A recente polêmica quanto ao "verdadeiro" penta-campeão brasileiro, nos remete à uma situação absurda criada por dirigentes do nosso futebol.

Sem me ater aos detalhes históricos desta patacoada de regulamentos, pois todos já viram pelos jornais, quero lembrar que não há saída digna para tal mistério.

Ao criar dois campeonatos brasileiros simultâneos, a CBF e o Clube dos 13 perpetuaram na história do futebol deste país uma situação intransponível, ainda que óbvia.

Se houve dois campeonatos, então houve dois campeões. Ponto!

Não há mistério algum nisso e não há como mudar a história. Vírgula!

É claro que o Flamengo é penta-campeão, assim como é claro que o SPFC também o é.
E também é óbvio que o Sport foi campeão brasileiro no mesmo ano. Ponto final!

Essa questão pequena, diria até mesquinha, quanto a quem foi penta-campeão primeiro, torna-se irrelevante, em minha opinião.

Fica parecendo com a ridícula afirmação do Corinthians que se diz 1º campeão Mundial de Clubes. Isso é patético.

Para o time da Marginal sem número, os títulos mundiais conquistados antes do ano 2000 por Santos, Grêmio, Flamengo e São Paulo não são válidos. Assim como também, na visão (sic) deles, não são válidos os inúmeros títulos do Independiente, do Boca Juniors, Milan, Real Madrid, Ajax, Porto, Bayern Munique etc etc.

Não há lógica nesta discussão de quem é o primeiro campeão, pois não é isto que agrega valor ao que foi conquistado.

E não há sentido algum em discutir isso agora, pois não há como mudar a história.

O que sobra disso é a constatação da incompetência latente da classe dirigente do futebol brasileiro.

É isso.
Miguel Izidoro